DUALIDADE

Paulo de Tarso já falava sobre angústia que provoca a dualidade, entre o que se pensa e o que se realiza, e em uma de suas epístolas colocou “O Que Quero Não Faço, e o Que Não Quero, Isso Mesmo, é o Que eu Faço”.

A maioria da humanidade não apresenta essa preocupação. Agem próximo aos instintos animalescos para sentir felicidade, onde estão esses prazeres na mesa “gula e sexo” se sobrepõe a qualquer outro. Assim, utilizando muitas vezes, da violência, em várias formas para conseguir o fim. Esses ainda não vivem essa dualidade.

Os que conhecem as verdades evangélicas, e as tem no campo da razão, encontram-se em outro degrau evolutivo.

Nesse estágio evolutivo, onde se encontram as reais dores morais, o homem geralmente age em dois polos: pregam e acreditam na necessidade do bem, e reconhecem o ”pecado” e a necessidade do perdão, e ainda agem no lugar “da minha culpa”, e o outro polo é caracterizado pela facilidade de seus valores e pela hipocrisia de seus atos.

A proposta do Evangelho é de reforma e transformação, convidando-se a uma mudança interior; onde a questão fundamental é de “essência” e não de “aparência”. Assim a questão “o que se pensa e o que se realiza”, fica mais compreendida e alinhada quando no íntimo sinto o que o Evangelho me traz.

O chamamento de Jesus de completa transformação é o AMOR.

Amor que constrói e transforma o ato.

Para isso temos que ser e ter posturas coerentes com o Evangelho, somente assim chegaremos ao Amor de Jesus.