VIDA – UMA DÁDIVA DE DEUS

Tudo nos estressa no momento, sejam exigências profissionais ou familiares, tudo ou todos nos solicitam muito, e acabamos, sem perceber como a vida está passando, e nos faz cansados, reclamantes, e o que mais, sem perspectiva de um novo futuro, mesmo que próximo.

Se pensarmos na música “Strawberry – Fields For Ever”, dos Beatles, há um verso que diz: “É fácil viver com os olhos fechados”, onde podemos observar que algumas pessoas não sentem como a vida está fluindo, em que direção está indo, não se envolvem com nada, não se comprometem com ninguém, não lutam por nenhuma causa, evitam entrar em contato com sofrimento alheio, para não se perturbarem; evitam qualquer discussão para não se aborrecerem.

Vivem, portanto, o tempo todo em cima do muro, já que nada é comigo.

Pare!!! Reflita sobre o que dizia Jesus “Onde está o vosso tesouro, ai está o vosso coração”. Pare de valorizar o que está em torno de si, descubra sim o que está dentro de si.

Nossa vida se estrutura na maneira como vemos o mundo, onde cada um de nós o vê, e o compreende de forma particular.

Criamos então, filhos para perceberem e interpretarem a nossa realidade, através de dogmas, modelos de referência que herdamos também sem questionar, e esses moldes mentais acabaram por reger o nosso comportamento, interferindo na percepção que temos do mundo e, portanto, da vida que levamos.

Embora, o homem seja um bom explorador por natureza, a exploração de seu mundo interior não faz parte de suas explorações, mesmo após várias encarnações onde passamos sem cogitar ou descobrir quem somos, e sem viver a verdadeira posse de nós mesmos.

A vida está passando agora, o passado não pode ser mudado, e o nosso futuro é puro exercício de imaginação, então procuramos entender que ficar preso em fatos passados, ou com a cabeça nos nuvens, construindo castelos, não mudam o nosso caminho.

André Luiz diz “A vida é um dom de Deus em todos nós”, isto é, Deus está dentro de cada um de nós, onde o divino sagrado nos habita nos dando forças necessárias para vivermos em plenitude o esplendor para o qual fomos criados.

Viver plenamente depende do grau de conhecimento que temos de nós mesmos, ampliando a percepção do todo e desenvolvendo maior lucidez.

Se por algum motivo você encontrar qualquer indivíduo distante de si, distante de seus desejos, ou com buracos vazios, abrace-o, ouçam e fundamentalmente lhes ofereça mãos e olhos capazes de lhes mostrar o caminho de luz e de amor.

Adaptado de Revista Espírita para Reflexão sobre a prevenção ao suicídio.

Denise Costa