PERISPÍRITO, DOENÇAS E DESTINO

O espírito, nossa essência individual é revestido pelo períspirito, um corpo responsável pela guarda de nossas aquisições terrestres, experiências tanto físicas vindas dos aparelhos orgânicos, quanto das nossas aquisições no plano moral e da Inteligência. Tudo, pois que aprendemos como habilidades, virtudes, conhecimentos, não se perdem, ficando gravados na memória de nossa alma, no compartimento mental, que são e foram absorvidas nas entranhas de nosso corpo espiritual acompanhado eternamente pelo nosso períspirito.
Sendo preciso usar nossa encarnação como oportunidade sagrada de luta pela sanidade e saúde, portanto, é preciso ter o bom funcionamento de nossos corpos físicos e espiritual, o que mantém o equilíbrio das células, órgãos, membros, etc…, chegando até a extirpação de mágoas, rancores, angustias, frustrações, que acabam afetando nosso desempenho mental, emocional, intelectual e espiritual.
Porém, lembramos que muitas das nossas experiências anteriores são amargas e acabam marcando nosso períspirito, e muitas vezes não sabemos como nos libertarmos dessas lembranças, o que nos traz dor e sofrimento, não como fruto do destino, como carma cruel e implacável. Não, nada disso, mas como uma mala que acompanha nossa alma em suas viagens. E, como tal, devemos usar aquilo que nela carregamos, não que faremos uso de tudo levado na bagagem. O melhor será voltarmos com algo dentro da mala, cheia de novas aquisições, informações, como presentes e livres de coisas velhas.
Segundo André Luiz, em Missionários da Luz, nos capítulos 12 e 13, ele fala da preparação do períspirito para reencarnação, onde há o cuidado com os detalhes genéticos, não apenas das células reprodutoras, mas na determinação de todas as características genéticas que formarão o novo corpo, que virá em busca de evolução, além da programação em benefício da busca pela perfeição.
Costumamos relacionar as doenças com coisas ruins, frutos de desvios do comportamento, erros e maldade. Entretanto, não há regra absoluta para julgamos dessa maneira, porque na maioria das vezes as doenças são sinais de alertas para impedirmos nossos erros, impedir desvios de rota.
Embora, tudo seja programado antes de voltarmos, aquilo que faremos de bom ou mal é que irá determinar a hora de nossa volta.
Em resumo, podemos dizer que aquilo que chamamos de destino ou carma, é na verdade a sinopse de uma história escrita por nós próprios, onde o final depende da interpretação, da escolha de cada um.
Temos, pois, domínio e controle de nossas ações, dadas por nossa vontade e do livre arbítrio, mesmo sobre o olhar de nossos protetores. Nossa história é nossa autoria, onde o períspirito vem impregnado de impressões, boas ou ruins, sem nenhum julgamento, porque apenas faz absorção, e que tem a capacidade de nos trazer saúde ou doenças.
Adaptado de Cleide M. Canhadas
Linda de Fátima