JESUS E O SEXO

JESUS E O SEXO

20/06/2024 Juventude 0

Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo, disse Jesus a Nicodemos, um dos maiores mestres do Templo. Boquiaberto e espantado, Nicodemos teve muita dificuldade de entender como se dá o processo de reencarnação do Espírito.

Jesus deixa claro que é por meio da reencarnação que o Espírito cresce em moralidade e inteligência de modo a atingir a máxima perfeição espiritual, que é a íntima conexão com Deus, a ponto do Espírito e o Pai serem um, como Jesus era um com Deus.

Desse modo, compreende-se que é necessário o ato sexual para que o Espírito possa reencarnar. Por isso Jesus disse que o que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito.

O Espírito é criado por Deus, mas para reencarnar é necessário que haja o concurso dos pais, pois é necessário que a carne gere o corpo físico que será usado como instrumento evolutivo pelo Espírito reencarnante.

Se é necessário reencarnar para evoluir e atingir o Reino de Deus, e para isso se faz necessário o ato sexual, conclui-se que o sexo é um fenômeno natural da criação divina.

Como fenômeno natural, não faz sentido reprimi-lo, castrá-lo. É necessário compreendê-lo e colocá-lo dentro da ordem natural da vida, para que seja expresso de forma consciente e plena.

Quanto mais esse tema é reprimido e escondido, mais se torna um tormento, o que pode levá-lo a se tornar uma força quase incontrolável, atormentando quem não consegue vivenciá-lo ou, pior, sendo vivenciado de forma viciosa e desrespeitosa, gerando profundas frustrações.

A frustração surge quando o sexo é vivenciado apenas e tão somente como forma de saciar um desejo, e não como forma de expressar amor.

Daí se conclui que o sexo não é apenas um ato cujo objetivo é gerar um corpo físico, mas também a expressão mais íntima de amor entre duas pessoas.

Quando se prega que o sexo é apenas para reprodução, muitos se culpam por sentir prazer.

Quando se divulga que o sexo é apenas para satisfação íntima, muitos se frustram porque esse contentamento acaba logo.

Quando se compreende que o sexo é a expressão mais íntima de amor entre duas pessoas, a plenitude se faz presente.

A plenitude se faz presente porque o ato é praticado visando a alegria da outra pessoa, e não apenas a satisfação pessoal.

A plenitude se faz presente porque o ato é praticado com respeito aos limites do próximo.

Se faz presente porque o carinho é a tônica.

Se faz presente porque o amor plenifica.

O Espírito Joanna de Ângelis, no livro “Amor, Imbatível Amor”*, esclarece que “o amor se expressa como sentimento que se expande, irradiando harmonia e paz, terminando por gerar plenitude e renovação íntima. Igualmente se manifesta mediante as necessidades de intercâmbio afetivo, no qual os indivíduos se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo e dinamizam as fontes de inspiração da alma, impulsionando para o progresso”.

Jovem! A prática sexual deve ser alicerçada no amor pela outra pessoa, para que possa ser vivida plenamente, respeitosamente, tranquilamente, com segurança, sem os tormentos da culpa, da vergonha, da frustração. Na dúvida, não o pratique. Mas ao praticá-lo, coloque o amor acima de tudo.

Vinicius Del Ry Menezes

*sugere-se a leitura do livro “Amor, Imbatível Amor” do Espírito Joanna de Ângelis, psicografado pelo médium Divaldo Franco, Editora Leal, para um maior aprofundamento dessa questão.